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Câmara aprova projeto que proíbe aluno de fazer duas faculdades públicas

Proposta segue agora para o Senado.

Expectativa é que lei entre vigor ainda neste ano.

G1, em São Paulo

Um projeto de lei que proíbe alunos de fazer, simultaneamente, dois cursos de graduação em duas universidades públicas diferentes foi aprovado na terça-feira (24) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

A redação final do projeto, que também proíbe que o estudante faça dois cursos na mesma instituição pública, segue agora para o Senado. Se for aprovado, irá para a sanção do presidente da República.

A expectativa do deputado Maurício Rands (PT-PE), autor da proposta, é que seja ela aprovada ainda neste semestre e entre em vigor já nos vestibulares do final do ano. A medida não afeta os alunos que já estão matriculados em dois cursos.

"O objetivo é democratizar o ensino público superior, que sofre uma escassez de vagas e ainda acontece de um mesmo aluno ocupar duas vagas", afirmou o deputado ao G1.

Segundo o projeto, o aluno que estiver matriculado em outra faculdade pública terá cinco dias para escolher o curso que deseja fazer. Se não o fizer, terá a matrícula mais antiga cancelada. O aluno que estiver cursando dois cursos na mesma universidade não poderá escolher: será cancelada a mais recente.

O texto aprovado não estipula como seria feita a fiscalização. Em São Paulo, a matrícula simultânea nas três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp) é proibida.

"O argumento contrário ao projeto é que as vagas foram conquistadas pelo mérito e, então, o candidato estaria no seu direito de fazer os dois cursos. No entanto, a ideia é justamente fazer com que mais pessoas tenham acesso ao ensino público", disse o deputado.

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