O curauá, vegetação típica da Amazônia, é usado na fabricação de peças para nove modelos da indústria automobilística. Parecido com o abacaxi, substitui a fibra sintética
por Época NEGÓCIOS
Lavradores de Santarém trabalham na colheita do curauá, vegetação da Amazônia usada por indústrias por ser resistente e leve
Que tipo de relação pode existir entre o carro que você dirige e uma planta semelhante ao abacaxi? Curiosamente, as mais intrínsecas. Modelos como Fox, Gol, Astra Sedan e Pajero levam, em peças como a tampa dos porta-malas e o teto, a fibra de uma vegetação chamada curauá. Planta típica da Amazônia paraense, ela tem a aparência do ananás, mas sem espinhos.
Nove modelos de quatro montadoras automobilísticas já utilizam o componente no processo de fabricação, como uma forma de reduzir o impacto no meio ambiente, uma vez que a fibra natural substitui parte da sintética, oriunda de fontes não renováveis. “As vantagens são as mais variadas. Além de ser biodegradável, o curauá não tem cheiro, gera maior leveza e resistência às peças”, diz Alberico Pasquetto Jr., diretor da Pematec Triangel, empresa pioneira no processamento da planta, com faturamento anual de R$ 120 milhões.
Nove modelos de quatro montadoras automobilísticas já utilizam o componente no processo de fabricação, como uma forma de reduzir o impacto no meio ambiente, uma vez que a fibra natural substitui parte da sintética, oriunda de fontes não renováveis. “As vantagens são as mais variadas. Além de ser biodegradável, o curauá não tem cheiro, gera maior leveza e resistência às peças”, diz Alberico Pasquetto Jr., diretor da Pematec Triangel, empresa pioneira no processamento da planta, com faturamento anual de R$ 120 milhões.
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